Dengue

Você conhece bem esta epidemia que assola o Brasil? Teste seus
conhecimentos!


1- A dengue é uma doença que se transmite por contato?
2- A que horas o mosquito pica?
3- Todo mosquito aedes aegypt transmite a dengue ?
4- Há remédios específicos?
5- Se não há vacina, nem cura, o que podemos fazer?

Assista ao vídeo com Drauzio Varella:


respostas:
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1- Não, apenas perante a picada de um mosquito (aedes aegypt fêmea) que esteja contaminado com o vírus (mas quando ele pousa no nosso corpo a gente não tem como adivinhar qual =mosquito é fêmea nem qual tem ou não o vírus! O melhor é evitar todos eles!!!!)
2- O mosquito atua geralmente durante o dia, até o entardecer.
3- Não, apenas os aedes aegypt contaminados com o vírus. Se um mosquito não contaminado pica uma pessoa doente, ele contrai o vírus, e na próxima picada, o transmitirá à pessoa picada.
4- Não, o jeito é esperar o ciclo do vírus passar, com repouso e bastante hidratação. Durante a doença(como na gripe), os médicos prescrevem alguns remédios para amenizar o grande desconforto como dores de cabeça e no corpo. Mas só os médicos podem receitar, pois alguns analgésicos podem piorar o quadro.
5- Só podemos EVITAR! Não deixar água parada acumular em nenhum local: poças, vasos, bacias, pneus, caixa d'água...

Comentários

Anônimo disse…
A dengue: Acho que esse tipo de comentário teria que ser feito por uma professora de biologia e não por uma simples professora de historia que entende, somente de arquivos e guerras guardadas em museu, em baús velhos e empoeirados!
Nati Tiso disse…
Respeito a sua impressão, mas respondo aqui os porquês de eu postar sobre a dengue.
Antes disso, ressalto que o trabalho do historiador não se resume a mexer em "baús velhos e empoeirados", apesar de serem bem legais e nos darem uma baita alergia!
O historiador trabalha com reconstrução do passado (e só pra lembrar: em sentido puro, o que foi há um segundo já se tornou passado). Além disso, e mais importante ter em mente, o historiador estuda o passado mas, como ser humano, não se desprende totalmente do seu presente. Em outras palavras: o passado só desperta interesse a partir do presente de quem o investiga, de suas inquietações e problemas. Assim, um historiador não descobre A Verdade. Ele descobre uma verdade sobre determinado fato do passado. Depois, dali a vinte, trinta ou cem anos, outro historiador, guiado por outros caminhos e inquietações, traça outros métodos e, pimba!, descobre novas verdades sobre o mesmo fato. Isso ocorre porque não podemos apreender o passado tal como ele foi: pegamos suas cinzas.
Todo este trabalho permite aos historiadores as habilidade de ANALISAR discursos (tudo aquilo que o homem enuncia, seja através de texto, fala...) e RELACIONAR fatos.
É isto o que faço aqui no blog, e não só neste post: relacionar de forma explícita passado e presente. De maneira que os alunos e interessados despertem também esta habilidade e criticidade.
Foi durante uma aula sobre reforma urbana e sanitária no RJ durante a presidência de Rodrigues Alves (década de 1910), que cheguei a imaginar este post. Explico: ëstudávamos as medidas sanitárias e a vacinação, já que naquela época não havia saneamento básico e as epidemias matavam muita gente - a varíola e febre amarela eram as mais comuns.
"Puxa, isto foi a 100 anos! E daí professora?"
Daí que saneamento básico continua sendo um problemão no BRasil em 2010, assim como doenças transmitidas por vetores! E as duas coisas estão relacionadas: para cada 1 real gasto em infra-estrutura sanitária, 4 são economizados na saúde pública (e quantas vidas?)! Além de 18% da população viver sem sequer ter coleta de esgoto(veja: http://www.dgabc.com.br/News/5827040/saneamento-ainda-ha-muito-o-que-fazer.aspx)
Assim é que, relacionando presente e passado, resolvi postar um pouco sobre a maior das epidemias do Brasil na última década: a DENGUE.

Mas, mesmo que eu não houvesse feito todo este encadeamento entre presente e passado, eu faria a postagem da mesma maneira pelo simples fato de que, a meu ver, é meu papel de professora e CIDADÃ levar outras pessoas a refletir e aprender sobre aquilo que importa à vida delas. Quer outro exemplo disto: eu - e a maioria dos professores que conheço - fizemos questão de reforçar em aula os cuidads para com H1N1 no ano passado.
Por fim, ressalto que o post traz informações básicas, tudo o que o público leigo já sabe - ou deveria saber - sobre a DENGUE. Não fiz quaisquer análises epidemiologicamente fundadas, porque não tennho conhecimento para isto.
Aliás, este é o espaço livre para biólogos, sanitaristas, epidemiologista e etc façam críticas, comentários ou correções.
Agradeço o comentário, contribua sempre!
abraço,

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